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IA

Uma série de questões ronda a introdução da agenda da artificialidade de inteligência, como se a própria extrapolasse a humanidade que a explora.

Redação

São Paulo, 18/07/2024
1,7 Minutos.

Por ser “novidade” a IA sugere múltiplos entendimentos. Mas, não basta querer entendê-la sem antes debater, de forma clara e objetivo, com o maior numero de pessoas as origens dela. Nada surge do nada. A vida pode não ter significado em si, mas quem vive, geralmente tem propósitos, e os busca realizar. É um sentido básico, natural, telúrico. Está em todas as formas vivas que pretendem continuar assim.

Podemos pensar em muitas coisas e até nos perder no turbilhão das que emergem desta chacoalhar. Afinal, usamos apenas 10% de nossa “inteligência animal”. Seria os outros 90% artificiais? Sim por que? Somos assim tão limitados que precisamos de externalidades para poder concluir o projeto do ‘Criador’, ou este limite é o projeto em si?

O moderno jornalismo limitou a busca pela verdade em cinco pontos – quem, quando, onde, como e por que? Para um bom jornalista informativo isso deveria bastar, mas há mais coisas entre o céu e a terra do que sonha a nossa vã filosofia, já dizia o chacoalhador-espalhador de dúvidas William Shakespeare na Inglaterra seiscentista.

Alguém tem a resposta?

Então do começo: Por que? Como toda criança inteligente (é sempre bom lembrar do psicólogo norte- americano Howard Garner e suas múltiplas) esta pergunta é básica e resume em si a totalidade das nossas dúvidas, embora sempre surjam novidades. Ela define ou busca a razão principal, o motivo pelo qual, o algo que levou a ação.

Ora, não nos suporta as tantas outras inteligências com as quais já nascemos dotados? Precisamos mesmo de mais uma? IA para que? E seguem-se os outros questionamento com os quais, necessária e suficientemente, deveríamos satisfazer as nossas inquietações. Aliás, inteligência, razão, lógica, memória, sentidos, emoções e sentimentos devem existir para isso mesmo – nos livrar de inquietações, dores, escaramuças da realidade.

Para tanto, inventamos as artes, música, literatura, arquitetura, escultura, pintura, teatro, para conferir sentido e facilitar à existência. Hoje isso parece pouco. Dado que tornaram-se profissões. Demasiadamente humanas!

Pode-se até argumentar que a realidade virtual, assim como a inteligência artificial vieram como um par nos tirar do conflito, da agonia dos tempos atuais, da feiura das guerras, da miséria, do acumulo de capital e recursos nas mãos de uns poucos ( não por acaso seus financiadores – leiam-se big techs – GAFAM), normalmente encrenqueiros e arruaceiros que querem ser uns maiores que os outros. Fúria de titãs, ou só gigantes perturbados, o meu é maior do que o seu, eu cheguei primeiro, coisa de moleques, instintos de imperadores, conquistadores, dizimadores de espécies e recursos, senhores de escravos?
Alimentados pela carne, suor, sangue e as almas – a egolatria mundana e ignorante…

Será de bom tom governos eleitos e a sociedade consciente promover sistemas de regulação deste poderes. Já.

IA
IA – é sério, uma necessidade? (Art AEL)

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP