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Filosofia – Religião – na Aula

Estes quadros sinóticos são uma tentativa resumida, a título de apresentação e contribuição para uma discussão mais ampla, ao expor as duas correntes que se interpõem na educação atual, em meio a uma disputa ideológica. Este é um espaço aberto para discussões complementares.  Siga os links e use o espaço para comentar ao final do texto. O que você esc0lhe: Mito (Fé) ou Razão (Consciência)?

Redação

São Paulo, 02/11/2022.

4 Minutos.

Filosofia - Religião - na Aula
Há muito de filosofia nas religiões tradicionais. O secularismo vem reafirmando a necessidade das divisões institucionais que suportam o estado laico. Mas, atitudes radicais estão mais para o fundamentalismo do que para as liberdades democráticas.

 

A proposta levada adiante por forças políticas dos partidos da direita conservadora do Brasil (e também no resto do mundo), ancoram boa parte da discussão pelo poder (discursos e práticas) em questões da religiosidade. Isto séculos após a laicidade ter-se tornado a regra básica para a separação das duas instituições: Estado e Igreja – o que pode ser melhor entendida com uma leitura em: https://adivinacomedia.aescolalegal.com.br/

O que não se pode permitir é confundir religiosidade com espiritualidade – 2 conceitos que parecem caminhar numa mesma direção , mas têm sentidos diferentes em diversos períodos da história, condicionados por usos políticos e ideológicos quase sempre escusos.

Filosofia - Religião - na Aula
As Ciências, geradas pelo questionamento filosófico nas suas divisões epistemológicas, buscam jogar luzes nas crendices e fundamentar modos racionais do pensamento, na busca pelo conhecimento dos fatos que compõem a realidade.

*obs.: cientistas não são necessariamente ateus agnósticos, mas a Ciência, em si, é cética quanto às questões espirituais. Isto pode significar, hipoteticamente, que as opções pessoais ou as suas orientações ideológicas seguem a regra da complexidade humana. Extensivamente, estas escolhas estão intimamente relacionadas à educação familiar, não formal da escolarização, o que via de regra, determina ou conforma o modo de entender, a leitura do mundo que cada um é capaz de fazer. Para tanto, deve-se considerar as inúmeras possibilidades das mudanças, em que as opiniões se chocam com os fatos e nos fazer mudar conceitos e entendimentos, antes calcados em blocos indefinidos ou mal interpretados do conhecimento necessário. O jogo dialético das realidades extra e intra-pessoal, geradoras das contradições complementares da construção contínua do ser, pelo uso da razão e da sensibilidade.

Diversos cientistas-pesquisadores que colaboram com a revista AEscolaLegal

Agradecimentos especiais a este grupo. Eles não debateram, especificamente, sobre o tema desta matéria, mas sempre se posicionaram firmemente em relação à importância da Ciência, para a construção de uma sociedade mais justa,  um país mais equilibrado e o pleno estado de direito que deve orientar as repúblicas democráticas.

Dra.Mariana Moura (USP) – Dra. Bianca de Miranda Peres (USP) – Dr. Gonçalo Pereira (UNICAMP) – Dr. Moacir Bueno Arruda (UnB) – Dra. Luciana Santa Rita (Un Lisboa) – Dr. Ladislaw Dowbor (PUC/SP) – Dr. José Carlos Vaz (USP) – Dr. Jair Rodrigues Garcia Jr. (USP/UNOESTE) – Dra. Tatiana Ramos (UNIFESP) – Dr. Marcelo Knobel (UNICAMP) – Dr. Renato Janine Ribeiro (USP) – Dr.Renato Gonçalves (FEI) – Dra. Eliane Ferreira (UEM) – Dra. Maria Inês Fini (UNICAMP)

Acesse: FOPEA (Fórum Permamente de Educação Ampla).

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP