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Voltar à escola com um ensino tradicional ou renovado?

Em entrevista de 26/06 à FSP Claudia Costin afirmou: Pandemia traz a possibilidade de uma educação inovadora se houver boas políticas públicas.

11/07 de 2020

Redação (Ass. IEDE)

O governo do estado de São Paulo anunciou que a volta às aulas será no dia 8 de setembro, por rodízio de estudantes, desde que a evolução da Covid-19 permita.

Recentemente, foi apresentado um detalhado plano que incluía os protocolos sanitários e os procedimentos pedagógicos para diminuir os riscos à saúde da comunidade escolar e recuperar perdas de aprendizagem que ocorreram no período de isolamento social.

Mas, ao falar do plano, o secretário destacou, por um lado, o tamanho do desafio logístico do retorno —o que justifica anunciar com tanta antecedência sua realização— e as regras que irão reger a educação básica em todo o território do estado.

Portanto, há dois pontos que ficam claros quando se pensa o retorno a atividades presenciais. O primeiro diz respeito à impossibilidade de se trabalhar nas escolas o currículo inteiro, mesmo que se prolongue o ano letivo.

A partir daí, o segundo é o fato de que, de alguma maneira, trabalharemos com ensino híbrido —uma tendência educacional própria do século 21— mesmo que sem o necessário preparo para tanto, pelo menos até o final deste ano letivo.

Em um primeiro caso, a aprendizagem emergencial em casa, que vem ocorrendo neste momento anterior à volta às aulas, beneficiou-se da existência da Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que definiu as aprendizagens mínimas a serem asseguradas a todos e, assim, servir também de base para o ensino à distância.

Isso porque, com base as análises apontam cerca de 93% das redes que já ofereceram aulas ou conteúdos pedagógicos durante a pandemia utilizam a BNCC como referência, de acordo a pesquisa “A Educação não pode parar”, conduzida pelo Iede e pelo Instituto Rui Barbosa, ligado aos Tribunais de Contas dos estados e municípios.

Acesse o estudoA Educação Não Pode Esperar

O IEDE também realizou diversos estudos a partir de 2012 a fim de localizar os problemas na Educação pública e estabelecer padrões de qualidade necessária para melhorar na base os ensinos iniciais e finais do fundamental e finais do ensino médio. Veja os relatórios: https://www.portaliede.com.br/estudos/excelencia-com-equidade/

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP