Educação para Ação Transformadora.
Pessoas trabalhando pelo bem comum sempre existiram na história.
São Paulo, 17/04 de 2021.
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Desde a caridade, a filantropia, passando por grupos que buscavam mudanças sociais, políticas e ambientais, a sociedade civil organizada ou OSCs vêm ganhando cada vez mais força, organização e capacidade de atuação.
Muitas organizações começam a partir da solidariedade, a vontade de ajudar ou da indignação de um indivíduo, um grupo de amigos, uma comunidade. São pessoas que se cansam de esperar por uma solução via governo ou iniciativa privada e se lançam, como podem, na solução de problemas da sociedade.
Porém, os desafios atuais têm em comum dois aspectos: a grande complexidade e a interdependência em escala global.
O maior exemplo é a forma como o flagelo da pandemia submeteu o mundo à paralisia e só poderá ser plenamente superado quando todos os países vacinarem maciçamente suas populações.
A crise sanitária atual também aponta para outra característica importante: a interligação que existe entre as dimensões política, econômica, social e ambiental. É praticamente impossível que se consiga hoje, compreender e atuar frente a uma destas dimensões, sem levar as demais em consideração, e a Educação para Ação Transformadora é uma das mais poderosas delas.
A Sociedade Civil sempre existiu e é constituída por pessoas e grupos de grande diversidade. Contudo, a partir do último quarto do século XX, surge uma atuação mais potente, como descreveu o então Secretário Geral da ONU, Kofi Annan, em 2001, no Fórum das Américas: “De certo modo, a sociedade civil tornou-se a nova superpotência: pessoas determinadas a promover melhores condições de vida, numa liberdade mais ampla”.
Uma força organizada, com propósito e direção definidos
Estas pessoas não agem sozinhas, mas unidas em uma infinidade de organizações sociais, movimentos em defesa de direitos, organizações não governamentais, associações filantrópicas, organizações prestadoras de serviços etc. O que Annan apresentou em sua fala é um novo e forte ator social: a sociedade civil organizada.
Mas não bastam boas intenções para causar o impacto que se espera e o trabalho das organizações e empreendedores sociais ganha potência quando buscam a capacitação em gestão e ampliação do conhecimento sobre a atuação das OSCs.
A capacitação em competências como captação e gestão de recursos, comunicação e relacionamento com a comunidade e patrocinadores, gestão de processos e projetos, fazem a diferença entre a mudança efetiva e boa intenção.
A inciativa privada e o conhecimento acadêmico em gestão empresarial servem de ponto de partida para profissionalizar a atuação das Organizações da Sociedade Civil.
Neste contexto, são inúmeros os exemplos de grandes executivos como Bill Gates que doam além de recursos financeiros, suas competências de gestão, visão estratégica, para o fortalecimento das OSCs.
IGESC – Gestão Empresarial
Em São Paulo o Instituto GESC nasceu da reunião de executivos dentro de uma escola de negócios e atua há 24 anos capacitando organizações de todo o Brasil, para promover o fortalecimento da sociedade civil, por meio da educação em gestão, cidadania e sustentabilidade. É a Educação para Ação Transformadora como ferramenta do desenvolvimento.
Como parte do programa, executivos trabalham voluntariamente como consultores de cada organização, fazendo com que os participantes, independente do seu nível de conhecimento e maturidade, tenham todo apoio para construir seus projetos, desde a análise estratégica, avaliação de cenários até definição do plano de ação.
O intercâmbio de conhecimento e experiências, conectado pela vontade de contribuir, transforma indivíduos e sociedade em agentes de transformação.
