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“Mentalidade de Carbono” e o Futuro Sustentável.

Há urgência em introduzir uma “mentalidade de carbono” nas organizações para se preparar para um futuro tecnológico e sustentável. O CO2 é a nova moeda de troca: as empresas terão que atualizar suas estratégias corporativas financeiras e tecnológicas para cobrir a avaliação de riscos e oportunidades de entrada no mercado de carbono.

Redação

São Paulo, 25/06 de2021.

2 Minutos

Documento aborda as etapas que as empresas devem realizar em sua transição para a sustentabilidade por meio do vetor da tecnologia. A Globant  publicou seu novo Relatório Sentinel, que visa orientar as organizações em suas estratégias e planejamentos para se preparar e liderar os negócios do futuro.

Em “Navegando na Era dos Negócios Sustentáveis“, a empresa descreve como as organizações devem incorporar a sustentabilidade no centro de seus negócios e fazer a transição do reconhecimento para a conscientização, para alcançar seu próprio sucesso e para o futuro das mudanças climáticas.

“A crise climática tem um impacto significativo na economia e na sociedade. Para lidar com isso, precisaremos encontrar novas maneiras de aproveitar nossa criatividade, paixão e engenhosidade coletiva dentro de cada empresa”, disse Elena Morettini, Diretora do Estúdio de Sustentabilidade. “Antecipar e adaptar-se à mudança distingue as organizações prontas para o futuro daquelas que não estão, com as mudanças climáticas e as estratégias de carbono sendo os desafios mais urgentes e desafiadores de nosso tempo. Esperamos que este relatório abra novas conversas e destaque a importância da sustentabilidade no futuro dos negócios, à medida que entramos na década de ação. “

O novo Relatório Sentinel também descreve quatro perspectivas nas quais empresas comprometidas e com visão de futuro podem tecer a sustentabilidade em todos os processos de sua organização, desde a diversidade e inclusão até os balanços de carbono.

O Futuro em perspectiva analítica

• Maior conhecimento. Nesta década decisiva, venceremos a corrida climática graças ao conhecimento, cuidado, disposição e cooperação entre todos nós, nossos colegas, clientes e parceiros.

• Liderança consciente. Conscientização sustentável no nível de alto escalão – C-level – e um forte compromisso estratégico são essenciais para permitir uma mudança em compliance climático a longo prazo.

• Tecnologia disruptiva à disposição da mudança. Digitalização e sustentabilidade devem ser entendidas como tendências que ocorrem lado a lado: desde o aumento das capacidades tecnológicas em previsão do tempo para otimizar a tomada de decisões em tempo real, até a criação de “gêmeos digitais” de processos de carbono para otimizar cálculos de emissões; transformação digital e um futuro sustentável são duas variáveis ​​da mesma equação climática.

• Sobriedade digital. Cada ação implica uma pegada de carbono, assim como cada ação hoje é digitalizável. Nosso processo tecnológico disruptivo associa digitalização e pegada de carbono, criando um ecossistema digital mais no ponto de vista energético, reduzindo ainda mais os custos financeiros e de carbono para as organizações, otimizando o design de software, inventando padrões e práticas de eficiência energética e capacitando outras organizações de TI com base nas melhores práticas.

O relatório enfatiza que a mentalidade e a abordagem da sustentabilidade devem ser integradas a todos os aspectos das operações produtivas, organização e tomada de decisões.

“Hoje, ao definir projetos, planos e estratégias, as empresas não devem fazer orçamentos apenas do ponto de vista financeiro, mas também do ponto de vista das emissões de CO2“, disse Diego Tártara, Diretor Global de Tecnologia da Globant. “Mas o balanço de carbono é fixo, porque existe um certo limite de carbono já calculado que podemos emitir se quisermos manter a temperatura da Terra dentro dos parâmetros estabelecidos pelo tratado de Paris* até 2030.”

"Mentalidade de Carbono" e o Futuro Sustentável.
“Mentalidade de Carbono” e o Futuro Sustentável.
(Img.: Internet)
Os riscos sem os quais não

Orçamentos e custos financeiros e de emissões devem ser considerados em todas as decisões de negócios, a fim de gerenciar os cinco principais riscos de sustentabilidade que ameaçam a resiliência dos negócios:

• Riscos relacionados ao clima que ameaçam o ambiente operacional físico de empresas e cadeias de valor,

• Riscos de transição associados à mudança para uma nova economia de baixo carbono,

• Riscos de reputação com base nos compromissos da empresa, tanto internos quanto públicos, para atingir métricas, padrões e objetivos de sustentabilidade,

• Riscos legais enfrentados por emissores de gases de efeito estufa e aqueles que não conseguem alcançar mudanças duradouras, e

• Riscos financeiros, incluindo menos acesso a capital para aqueles que não promovem esforços e divulgação sobre transparência e sustentabilidade de parâmetros ESG** e finanças climáticas.

O Sustainable Business Studio da Globant visa solucionar esses desafios dentro das organizações, pois opera na intersecção da tecnologia digital e da sustentabilidade, reunindo-as para criar soluções que ajudem as empresas a estabelecer seus caminhos de reorganização acelerada em direção a um futuro comum neutro em carbono.

*O tratado de Paris estabelece manter a temperatura do planeta 1,5 e 2 graus Celsius abaixo do nível de temperatura pré-industrial.

** Environmental, social and corporate governance (Ambiental, Social e Governança Corporativa)

Globant Empresa digital nativa que ajuda as organizações a se reinventarem para avançar seus negócios e aumentar seu potencial.

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP