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Mulher e Anticoncepção

Estudos atuais apontam que contraceptivos hormonais têm menor aceitação entre as mulheres mais jovens. Pesquisa também constatou que 56% das mulheres já usou algum contraceptivo hormonal.

Redação

São Paulo, 04/07/2023

1,5 Minutos.

Não é exagero dizer que o surgimento dos contraceptivos hormonais mudou definitivamente os rumos do mundo. Ao serem lançados, eles se propagaram rapidamente, sendo associados com frequência à emancipação feminina. A pílula, por exemplo, tornou-se muito popular, sendo prescrita por ginecologistas, vendida nas farmácias.

Ela é até distribuída gratuitamente por entidades de planejamento familiar, como a Sociedade Bem-Estar da Família (Bemfam), fundada no Brasil em 1965, poucos anos depois da chegada do medicamento ao País.

Tais métodos de evitar a gravidez funcionam à base de formas sintéticas dos hormônios estrogênio e progesterona. Alguns desses modos de impedir a gestação combinam os dois hormônios, enquanto outros têm apenas o último. Ao longo do tempo, essa utilização só evoluiu e na atualidade conta com amplas formas de uso.

Mulher e Anticoncepção
             As escolhas são sempre feitas pela Mulher – o corpo é dela! Mas é importante o acompanhamento médico. (Img.Web)

Contraceptivos hormonais podem ser tomados, injetados, inseridos na vagina, aplicados à pele ou implantados sob ela. Agem por exemplo, inibindo a ovulação, ao impedir a liberação do óvulo pelos ovários para que não seja fecundado. Ou engrossam o muco do colo do útero, o que dificulta a chegada do espermatozoide ao local.

Mulher e Anticoncepção- Parte de planejamento familiar

E, relacionado ao tema, o último estudo feito pela Famivita revelou que 56% das mulheres brasileiras já usaram um contraceptivo do tipo hormonal e que a aceitação deles é menor entre as mulheres mais jovens. Isso porque, na faixa etária dos 18 aos 24 anos, apenas 52% relataram haver feito uso.

As mulheres nas faixas etárias compreendidas entre os 30 aos 34 anos informaram estarem utilizando ou já terem usado um contraceptivo hormonal, com 63% respondendo positivamente. Já dos 35 aos 39 anos, esse número foi de 62%. Também é interessante ressaltar que entre as mulheres que explicaram já terem usado contraceptivos hormonais, 66% enfatizaram a preferência por métodos não hormonais, contra 51% das que nunca usaram.

Os dados coletados por Estado mostraram que o Rio Grande do Sul é a localidade onde mais mulheres afirmaram já terem utilizado contraceptivos hormonais, com 72%. Distrito Federal, Roraima e Espírito Santo aparecem em seguida no ranking, com 71%, 67% e 65%, respectivamente. São Paulo e Rio de Janeiro figuram no índice com 57%.

[N.E.: Os problema de ordem moral – aborto – e má-formação fetal e vitimas de estupro – precisam ser revisto – política e pessoalmente. Se as mulheres congressistas se unirem, formarem maioria no Congresso e deliberarem positivamente, os homens terão de aceitar. O problema é que não há sequer 30% delas nas cadeiras parlamentares, e ainda não se chegou ao consenso de terem pelo menos 50% destas garantidas por lei e de fato.]

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP