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Jovens Sistêmicos – Quem são?

O novo ensino médio apresenta oportunidades para as escolas dialogarem com os dias atuais, formar seres humanos autônomos, protagonistas e alinhados com seu projeto de vida.

Itla José de Almeida

Nossos adolescentes estão inseridos em um mundo volátil, incerto, complexo e ambíguo (VUCA-traduzido do inglês) e prepará-los para este mundo é também papel da escola. A implantação do novo ensino médio colaborará com a transformação necessária na escola, ao tempo, que possibilitará uma aprendizagem com sentido ao aluno.

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) do novo ensino médio – homologada em 14 de dezembro de 2018 pelo Ministério da Educação – é um documento que define o conjunto de aprendizagens essenciais que os estudantes devem desenvolver a partir de conhecimentos, competências e habilidades.

A base estabelece dez competências gerais (Conhecimento; Pensamento Crítico e Científico; Repertório Cultural; Comunicação; Cultura Digital; Trabalho e Projeto de Vida; Argumentação, Autocuidado e Autoconhecimento; Empatia e Cooperação; Responsabilidade e Cidadania) e norteia a elaboração dos currículos escolares.

As dez competências e a flexibilização da grade curricular apresentadas na BNCC são oportunidades para as escolas aproximarem os estudantes da realidade do mundo no qual eles estão inseridos, realizarem aulas, onde as disciplinas deverão ser articuladas (interdisciplinaridade, transdisciplinaridade e multidisciplinaridade) e promover um ensino sintonizado com o mundo contemporâneo.

Jovens sistêmicos tem de se adaptar às 10 competências
        As competências definem os jovens                       sistêmicos? (Img Internet)
Competências para competentes

Neste sentido, podemos comparar as disciplinas com os departamentos de uma empresa, pois a articulação é essencial em ambos casos. Disciplinas ministradas de forma isolada não geram aprendizado significativo ao estudante, assim como departamentos desarticulados levam as empresas à falência.

No mundo corporativo a integração dos departamentos melhora a comunicação, eleva a satisfação de clientes, reduz custos operacionais, otimiza o tempo, etc.

Já a integração das disciplinas no ambiente escolar, proporciona ao estudante uma visão crítica, analítica e reflexiva, formando assim cidadãos ativos e participantes no processo de ensino aprendizagem e preparados para serem inseridos no mercado de trabalho.

O papel da escola na articulação dos componentes curriculares, no aprofundamento de conhecimentos e no desenvolvimento de competências são recursos para tirar o aluno do papel de espectador passivo e transformá-lo em protagonista de sua própria vida. [N.E. Então, afinal, Jovens Sistêmicos – Quem são?]

Acredito que o novo ensino médio apresenta a oportunidade do ensino fazer sentido ao estudante, com currículos flexíveis que possibilitem diferentes experimentações, novas formas de aprender, de resolver problemas reais utilizando os conhecimentos previstos na BNCC de forma aplicada.

Itla José de Almeida – Coordenadora Administrativo e Pedagógica do Colégio ALFA

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP