Cobertura Vacinal no SUS
A Saúde Pública foi negligenciada nos últimos 6 anos. Para piorar ocorreu a pandemia do Corona vírus, que abalou a economia do país e de muitas partes do mundo. Felizmente, o grosso da crise passou, e ainda que temporariamente, espera-se um retorno gradativo à “normalidade.”
Redação
São Paulo, 02/03/2023
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A CASA reuniu agentes para discutir soluções para baixa cobertura vacinal no SUS no final do mês passado. A baixa cobertura vacinal no SUS foi tema de uma live. A instituição é um espaço que reúne agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE). Junto a Confederação Nacional dos Agentes Comunitário de Saúde e Agentes de Combates às Endemias (CONACS), ambas realizaram um transmissão simultânea em fevereiro passado.
Aumentar a cobertura vacinal é um dos grandes desafios da saúde brasileira. Pensando em como contribuir com esse objetivo, o espaço de conexão dos agentes comunitários de saúde (ACS) e agentes de combate às endemias (ACE), ofereceram atualização profissional a mais de 400 mil agentes. Apoio importante aos profissionais que atuam nos 5570 municípios brasileiros, como forma de promover a adesão às campanhas de vacinação.
A CASA é uma iniciativa do Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (IPADS) em parceria com a Confederação Nacional dos Agentes Comunitário de Saúde e Agentes de Combates às Endemias (CONACS) e Confederação Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS).
A baixa cobertura vacinal no Brasil – Números
Se em 2015 a vacina contra poliomielite alcançou 98,29% das crianças até um ano, em 2018 seu alcance baixou para 89,54%, chegando a 73,53% da população alvo em 2022, mesmo com a prorrogação da campanha de imunização. Assim como outras vacinas que fazem parte do Programa Nacional de Imunização (PNI, criado em 1973), a cobertura da vacina Tríplice Viral, dada em duas doses para proteger contra sarampo, caxumba e rubéola, também ficou distante da meta. Dos 92,61% atingidos em 2018, chegou a 77,96% da população em 2022. Já a segunda dose foi recebida por 54,94% do público alvo (pessoas de 12 meses a 59 anos de idade, sendo recomendadas duas doses até 29 anos).
Os dados extraídos do TABNET/DataSUS apontam:
