Mulher

Mulheres – Liderança e Desenvolvimento em TI

Cresce cada vez mais a atuação feminina dentro das empresas de tecnologia. Tornou-se inegável o desenvolvimento e a liderança das mulheres em TI.

Redação

São Paulo, 06/03 de 2021.

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Até um ou dois anos atrás, muito se falava sobre a participação da mulher no mercado de TI, mas agora isso não é mais uma tendência que impressiona. Encontrar mulheres altamente capacitadas trabalhando em grandes companhias desse segmento, de estagiárias a líderes, tem se tornado cada vez mais comum. Isso porque elas mesmas passaram a enfrentar as barreiras de ambientes tipicamente masculinizados e também porque as empresas passaram a reconhecer e fomentar ainda mais o seu potencial.

“A cultura da Matera é, e sempre foi, de bastante respeito comigo e com todos os funcionários, apoiando a igualdade e diversidade. Nunca me vi diferente dos colaboradores homens. Na minha percepção, os meus desafios foram e continuam sendo os mesmos dos meus colegas, independente de gênero. Tudo que eu quis fazer na área até hoje, eu fiz. Mesmo havendo numericamente mais homens do que mulheres, a mentalidade tende a ser mais equilibrada e aberta”, conta a coordenadora de Research Management na Matera , empresa de desenvolvimento de tecnologia para mercado financeiro, fintechs e gestão de riscos. Ela, que chegou à empresa como estagiária do Colégio Técnico há mais de 20 anos, conta que uma das coisas que mais lhe chamou atenção foi justamente o número de colaboradoras.

Elas lutaram, se dedicaram. Hoje estão também no topo. (Foto internet)

“A proporção entre homens e mulheres na área técnica da empresa já era bastante equilibrada, contando inclusive com mulheres na gestão e outras de grande destaque no desenvolvimento dos sistemas. A empresa me apoiou a continuar meus estudos na área; trabalhando aqui cursei o bacharelado e o mestrado em Ciência da Computação na Unicamp, e fui escolhida por eles para realizar cursos de aprimoramento, para representa-los aos clientes nos EUA, e para ajudar na escolha da sede no Canadá”, afirma.

Hoje, mais de 30% do time é formado por mulheres e a empresa está evoluindo com ações tanto para preparar mulheres no mercado quanto para a inclusão dentro da própria companhia.

Outra história de destaque é a da analista de requisitos na companhia. Ela chegou lá durante a faculdade, quando a empresa patrocinava um curso e recrutou estudantes após o término e teve boas impressões. “Confesso que uma das coisas que eu fiquei impressionada e que mais me inspirou quando entrei, foi ver a quantidade de mulheres em cargos de gestão. Eu acredito que deveríamos tentar reduzir o conceito de que existem profissões mais masculinas, e mostrar que independentemente do gênero todos podem acrescentar em um ambiente de trabalho. Acredito que as linhas de pensamento podem considerar fatores diferentes, modos de pensar divergentes, mas que o resultado final de uma tomada de decisão poderia ser a mesma”, diz.

Apesar de ainda existirem barreiras a serem vencidas, os desafios vão sendo superados e paradigmas quebrados. Ela conta ainda que durante sua carreira se recorda de comentários maldosos, mas foram casos isolados. “Acredito que hoje este tipo de coisa seja menor e que haja bastante equilíbrio sobre o papel de cada um. As próprias condições de trabalho, mais flexíveis, levam a isso. Vejo muitos de meus colegas se dividindo entre as tarefas domésticas e o cuidado com os filhos e família, de maneira bastante atenta e sincera. Nas tomadas de decisão, até hoje, não percebi uma grande influência do gênero. Não acredito em estereótipos”, afirma.

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