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Economia Criativa

Economia criativa no Brasil: a revolução digital e o papel do ensino a distância.

“Economia, é antes de tudo, um processo humano de convivência a partir de interesses. Reduzi-la a análises numéricas, numa equação reducionista, é condenar as relações humanas ao mínimo da frieza. Desinteressar-se pelo outro só dificulta o processo. A não ser que você seja um fingidor. A economia criativa teve seu ano internacional comemorado em 2021″ (N.E.)

Luiz Alexandre Castanha

São Paulo, Janeiro de 2024

2,2 Minutos.

A economia criativa no Brasil está em ascensão. Está impulsionada por diversos fatores, como o aumento da demanda por produtos e serviços criativos, popularização da transformação digital e a globalização. Em 2022, representou 2,6% do PIB nacional, e as projeções indicam um crescimento para 3,5% em 2023, segundo dados do Observatório da Indústria (ONI).

Esse setor não apenas contribui significativamente para a economia, tendo gerado 4,9 milhões de empregos em 2022, mas também promete ser uma fonte de novas oportunidades. São cerca de 10,4 milhões de trabalhadores, de acordo com o Ministério da Economia. Isto representa 8,5% da força de trabalho brasileira.

As profissões que despontarão na economia criativa brasileira estão ligadas à tecnologia, comunicação, marketing, design e cultura. Desenvolvedores de software, especialistas em inteligência artificial, analistas de marketing digital, redatores criativos, social media managers e designers gráficos, entre outros, serão peças-chave nesse cenário em constante evolução.

Avanços e perspectivas

É um panorama extremamente promissor! Mas será que há mão de obra qualificada suficiente para atender à demanda? A resposta é não. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Centro de Estudos da Indústria Criativa (CEINC – não localizamos este site), cerca de 75% das empresas criativas brasileiras enfrentam dificuldades para encontrar profissionais qualificados.

Precisamos reconhecer a importância da capacitação profissional para atender à crescente demanda. Muitos jovens e adultos, independente da faixa etária, precisam adquirir as habilidades necessárias para se destacarem em um mercado em expansão, que também é impulsionado pelo mindset criativo.

Esse tipo de mindset (ou configuração da mente) desempenha um papel fundamental na economia criativa. Ele impulsiona a inovação, a resolução de problemas e o desenvolvimento de novas ideias, produtos e serviços. Por exemplo, uma rendeira que passa a criar, além dos bordados e das peças de roupas, outros produtos para vender e aumentar a sua renda.

Contextualizando

O ensino a distância surge então como uma peça fundamental. A dinâmica do mercado criativo exige habilidades específicas.  Muitas das quais podem ser adquiridas e aprimoradas por meio de plataformas online. É uma estratégia que já se confirmou eficaz. Ao utilizar recursos digitais é possível proporcionar flexibilidade, e ajustar os novos conhecimentos aprendidos à rotina. Além disso, a modalidade facilita o acesso a conteúdos de alta qualidade, muitas vezes ministrados por profissionais renomados do setor.

Além da flexibilidade, a aprendizagem digital elimina barreiras geográficas. Jovens e idosos, independentemente de sua localização, podem acessar cursos e conteúdos de alta qualidade, conectando-se com colegas de todo o país. Isso não apenas enriquece a diversidade de perspectivas, mas também cria uma rede que impulsiona o desenvolvimento profissional.

A falta de mão de obra qualificada para a economia criativa é um problema que precisa ser enfrentado. O governo, as empresas e as instituições de ensino precisam trabalhar juntos para desenvolver programas de capacitação que possam preparar os profissionais para atuar nesse setor.

Investimentos diversos

O Brasil, ao investir na capacitação por meio do ensino a distância, não apenas impulsiona a economia criativa, como democratiza o acesso a oportunidades que levem ao mindset criativo.

O ensino a distância não é apenas uma opção, é uma necessidade urgente para garantir que o nosso país esteja preparado para os desafios e as oportunidades do futuro na economia criativa.

A modalidade contribui para a construção de uma força de trabalho mais ágil e adaptável. E, diante das rápidas mudanças tecnológicas, das demandas do mercado, a capacidade de aprender continuamente é uma vantagem competitiva. Vale muito a pena pensar sobre o assunto!

*Luiz Alexandre Castanha – Administrador de Empresas – Gestão de conhecimento e Educação.
CEO da NextGen Learning.

 

 

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Redação

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