Agricultura Regenerativa – Prazer
Neste texto o Profº Dr. Afonso Peche Filho pesquisador científico do Instituto Agronômico de Campinas da Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios, da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado de São Paulo, nos apresenta a Agricultura Regenerativa. Método de cuidados, plantios e respeito com o manejo do solo, à Terra, ao planeta, numa época de transições climáticas preocupantes.
Redação
São Paulo, 12/02/2023
2 Minutos.
A agricultura regenerativa é um sistema de produção focado na revitalização dos agroecossistemas. Concentra esforços nas funcionalidades do solo. Tem como objetivo desenvolver modelos de manejo regenerativos a partir da opção de produção econômica feita pelo agricultor.
A estratégia de manejo regenerativo busca revitalizar as diversas funções do solo como; armazenar, nutrir, alimentar, hidratar, proteger, abrigar, oxigenar, agregar, suprimir, entre outras mais complexas. Alguns eixos propositivos são adotados na regeneração do solo. Busca-se o aumento da biodiversidade, sequestro e armazenamentos de carbono, melhoria do ciclo da água, aprimoramento dos serviços ambientais, aumento da resiliência às mudanças climáticas e fortalecimento da saúde e vitalidade do solo agrícola.
Desta forma, o objetivo é melhorar e conservar a capacidade produtiva das terras através de uma variedade de práticas em combinação. Por exemplo: manutenção da máxima cobertura verde, cobertura morta, uso de rotação tripla, adição de materiais compostados e reciclagem da maior quantidade possível de resíduos agrícolas.
Assim, com a revitalização, cessa-se o processo erosivo, a saúde do solo melhora progressivamente. Ocorrência de menos pragas e patógenos, redução da dependência de insumos tecnológicos. Este uso tende a diminuir, o que aumenta a renda. O esquema acima (img. cedida) apresenta algumas das múltiplas funções do solo revitalizado.
Afonso Peche Filho – Pesquisador Científico do Instituto Agronômico de Campinas
[N.E.: O IAC convida todos os interessados, sejam acadêmicos, empresários, entusiastas a conhecerem os seus projetos de cultivares nos protocolos em solo paulista, ou mesmo os que não estão no estado de SP.]