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Atrás da IA – IH

Inteligência artificial, alternativa, automática, alterada ou de máquina é tudo a mesma coisa. Até o momento em que ela começar a se autoprogramar, e a partir daí a se reproduzir – É possível?

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São Paulo, 16/02/2023

2 Minutos.

Sim, para tanto basta estar ligada a uma impressora 3D. Com estes recursos autoprogramáveis e auto reprodutivos (como se fecundarão?! será esteira – linha de montagem?) ela pode imprimir uma casa confortável o suficiente para acomodar quatro (4) máquinas, e talvez humanos, por exemplo. Poderá também mobiliar e torna-la confortável, com os materiais e equipamentos adequados, decorada, funcional, elegante, aconchegante. De onde virá o material? E no final, poderá criar um lar?

Vai depender da capacidade dos programadores. Os caras que derem os inputs certos. Informações para a confecção de dados suficientes e necessários, e para tanto, será preciso vencer a loucura, a metanóia e as neuroses humanas que a guerra contra a Natureza produz (aliás, evoluímos por aí.) É uma luta contra o tempo. A evolução da espécie foi longa e talvez ainda não tenha terminado. Neste sentido deve ser eterna, porque ainda não chegou ao fim. Desde o Australopitecus, aquele macaco ancestral, ao Homo habilis, chegando ao H.sapiens passaram-se, em média, 2,5 milhões de anos. Bastante tempo. Não para uma superprocessador quântico capaz de compilar, traduzir, reescrever, processar bilhões de códigos por segundo.

Mais alguns cálculos e a IA escolherá o melhor material para criar (imprimir) os corpos. Novos cálculos e aprenderá a reproduzi-los em escala e diferentes tipos, ou estilos, ou capacidades, atributos, qualidades… Uns servirão para trabalhos pesados, feitos com material mais resistente e constituição reforçada. Outros serão humanóides, robôs com feições-corpos entre os dois caminhos, talvez para serem meros serviçais internos. Outros ainda poderão ser dotados de maior processamento de dados, com mais memória e um banco de informações mais sofisticado: será que trabalharão com o conhecimento?

A questão é de suma importância. Sim, porque, se todos tiverem funções e quantidades de informações e capacidades pre-definidas, digamos limites pré-operacionais, então quem precisará aprender mais? Para que? Tecnologias.

Atrás da IA - IH
Evoluções humanas – Ainda somos espécie tardia no planeta. (Img. web)
Quem estará por trás e suas pretensões reais?

IA deverá assim, ter um tempo também limitado de existência. Obsolescência? Programada? Um dia se tornará desnecessária e saltará para outro patamar, com novos parâmetros limítrofes, estendidos. Geleias inteligentes necessitando de recursos mínimos (luz, ar e água).

A pergunta, aberta ao espaço e ao tempo é esta: quem está por trás da IA hoje e quais serão as suas intenções? Amanhã não sabemos, já que é tudo ‘VUCA’, ‘BANI’, ‘BICA’, ‘ZICA’ (crie o seu).

O mundo que o ser humano criou, desde que se prontificou a construir, criatura criadora, falhou na mesma proporção em que funcionou. 50% sempre! A perfeição é uma busca, uma corrida.

E como as palavras, que correm com um rio, para o mar só avança. Acho que foram alguns dos nossos antepassados recentes quem disseram: “a beleza é um fim ulterior, existe de per si, e o que buscamos é uma representação ideal dela”, seja numa flor, paisagem, uma mulher/homem, numa pintura.

Trouxeram esta ansiedade para as máquinas. Ela pode ser representada pelo estudo e aplicação da harmonia das formas (entra – Matemática!) E a parti daí gerar uma caráter. Máquinas são coisas! Não podem ser superiores a vida! O erro é grosseiro e gravíssimo! AI dói?

Nossos programadores saberão chegar lá? Lembro também que num dos momentos marcantes da viagem humana pelo tempo passamos por respostas estéticas ainda difíceis de serem superadas – o bom, o belo e o útil. A estesia derivada do nosso avanço tecnológico, fruto das necessidades e/ou dos erros (que nos levam a consumir o planeta irracionalmente – somos vírus?) trouxe-nos até aqui – a elaboração formal de nossa percepção de mundo (um conjunto de dissabores: medo, carência, fome, pestes, guerras, egoísmo, idolatria…)

É dela, desta limitação que queremos nos livrar? O que deixar no lugar? Repetições.

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP