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Estudar e Trabalhar nas Escolas.

É o que defende o especialista português Antônio Novoa, reitor de honra da Universidade de Lisboa e fundador da Escola Nova em Portugal. É possível?

Redação

São Paulo, 19/08/2023

1,6 Minutos

O entendimento do doutor, professor e autor de diversos livros em Educação se fundamenta em princípios lógicos que envolvem questões econômicas, pedagógicas, psicológicas e administrativas, passando pelos direitos dos jovens adolescentes, o que a transforma obviamente em uma questão política, como meios efetivos de levar a possível mudança adiante.

Senão vejamos. Na ordem acima disposta: uma empresa pode treinar alunos a se tornarem funcionários, no mínimo nos afazeres administrativos, e para tanto só precisa transferir parte de sua estrutura para o prédio escolar, ajudando-a a preparar o ambiente e adaptar as relações dos seus interesses – definidos, quais sejam, claro, com os propósitos educativos das unidades escolares escolhidas. Claro, também é o fato de que serão anos iniciais de experimentos, até que se chegue a um momento de qualidade.

Este, deve ser captado, observado e aplicado, experimentado durante um período, no qual se farão além de alguns experimentos, as análises aprofundadas do que é positivo, do que vale a pena continuar, onde serão possíveis e passíveis as alterações dos rumos adotados incialmente.

Diversos pontos a analisar. 

Relativamente aos aspectos pedagógicos, desde que mantidas as disciplinas básicas, como línguas e humanidades, ciências exatas, biológicas e o uso das didáticas atualizadas, com o uso de material adequado, salas computadorizadas, bibliotecas que ofereçam leitura qualificada, professores motivados, atualizados, e ambientes capazes de oferecer a segurança necessária para os estudantes e professores. A questão esbarra neste sentido na discussão administrativa, ou como dizem os modernos de gestão.

Estudar e Trabalhar nas Escolas.
O professor Antonio Novoa, novamente no Brasil. (Img . do autor)

Outras intercorrências de mesma seriedade se darão no campo dos direitos humanos, e fundamentalmente, nos direitos das crianças e dos adolescentes. O estatuto está ativos como escopo legal já em uso e discussão desde 1990.

Estudar e Trabalhar nas Escolas. Somos laboratório? 

A flexibilização do texto legal é perfeitamente possível, dado que as pretensões e suas implantações sejam adequações coerentes, e desde que sejam preservados estes direitos.

Os códigos penais, civis e novas leis também deverão entrar na pauta das discussões.

Então qual é o problema que se apresenta, senão a política? Entrarão em cena os conservadores, os progressistas, e os equilibristas, ou centristas. Aqueles que tendem a aproximar os dois polos em torno de um consenso, nem tanto à terra, nem tanto ao mar.

Políticas públicas, transparência e fiscalização rigorosa

O que leva a novos problemas. O sistema educacional brasileiro é oxigenado por grandes quantias de recursos, e não faz muito tempo, foram pegos “no pulo” ministros, secretários, empresários, assessores, bispos e pastores, prefeitos, deputados, vereadores e um grupo organizado de criminosos desviantes dos cofres públicos.

O nome é claro – corrupção e lavagem de dinheiro. Crimes configurados, e portanto, puníveis de acordo
com a legislação posta. Que se cumpra a Lei e a Justiça seja feita.

 

 

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Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP