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Projeto Alegria e Educação Musical

Projeto Alegria e Educação Musical  – criação, produção e distribuição de livros de educação musical, para o uso em grupos comunitários, escolas ou projetos sociais de educação no Brasil, que ensinam Música às crianças.

Redação

Novo Hamburgo – RS – 20/07 de 2021.

1 Minuto

Surgido há 32 anos, o Projeto Alegria e Educação Musical foi idealizado pelo Professor José Augusto Sias Frechou, que decidiu amparar escolas, comunidades e projetos através do ensino da Música como forma de cultura e educação para nossas crianças.

O conteúdo dos livros é de fácil entendimento, tanto para os professores como para as crianças. Os livros são divididos em didáticos: direcionados às escolas e secretarias de educação. Há livros de outros idiomas e que podem ser divulgados em mídias específicas e de regiões de imigrantes alemãs e italianas (mais comuns na região Sul do país, mas também presentes em outras), e livros do tradicionalismo gaúcho que são voltados para CTGs (Centros de Tradição Gaúcha), secretarias de educação e cultura, ou mesmo empresas privadas que podem adquirir livros e doa-los para escolas ou instituições que promovem música e cultura.

Projeto Alegria e Educação Musical
Projeto Alegria e Educação Musical.  Criação e distribuição biblioteca de  livros musicais infantis. (Imgs. do site).

Para isso criamos uma Vaquinha Virtual com kits de 50 livros em que escolas, professores, secretarias de educação, empresários, pais e demais interessados podem participar da ação, bastando escolher o item desejado e realizar a doação.

São 4 kits, de músicas tradicionalistas Rio-grandense, música alemãs, italianas e uma versão com canções de todo o Brasil, organizadas a partir das regiões geográficas, e seus aspectos das tradições linguísticas culturais.

Livros para ler e ouvir

Disseminar este serviço é grande importância para informar aos ouvintes, professores, empresários sobre este projeto e publicação destes livros, de modo a incentivar a Cultura e a Educação através da Música.

AEscolaLegal acredita e trabalha para que a Música exerça seu comprovado poder de mudança social, em um mundo tão difícil como o que estamos vivendo, e apoia totalmente o Projeto Alegria e Educação Musical. A capacidade de podermos juntos resgatar todas as crianças para que tenham cada vez mais oportunidades de moldar também seu futuro, com o conhecimento e bondade.

Os livros podem ser adquiridos através da Vaquinha Virtual , onde estão disponibilizados todos os títulos para seleção, ou de forma digital em nossa lojinha virtual no Hotmart.

“…

A música é fundamental para o funcionamento de uma sociedade. Desde os tempos antigos que, sempre que uma nova sociedade nasce, com ela aparece um novo estilo de música.

É do conhecimento geral que a música tem um grande poder sobre as emoções e a psique humana. Dessa maneira, ela pode ser utilizada para manipular as pessoas, seja essa manipulação bondosa ou maldosa.

As práticas musicais não podem ser dissociadas do contexto cultural. Cada cultura possui seus próprios tipos de música totalmente diferentes em seus estilos, abordagens e concepções do que é a música e do papel que ela deve exercer na sociedade. Entre as diferenças estão: a maior propensão ao humano ou ao sagrado; a música funcional em oposição à música como arte; a concepção teatral do concerto contra a participação festiva da música folclórica e muitas outras.

Falar da música de um ou outro grupo social, de uma região do globo ou de uma época, faz referência a um tipo específico de música que pode agrupar elementos totalmente diferentes (música tradicional, erudita, música popular ou experimental). Essa diversidade estabelece um compromisso entre o músico (compositor ou intérprete) e o público que deve adaptar sua escuta a uma cultura que ele descobre ao mesmo tempo em que percebe a obra musical.

Desde o início do século XX, alguns musicólogos estabeleceram uma “antropologia musical”, que tende a provar que, mesmo se alguém tem certo prazer ao ouvir uma determinada obra, não pode vivê-la da mesma forma que os membros das etnias aos quais elas se destinam. Nos círculos acadêmicos, o termo original para estudos da música genérica foi “musicologia comparativa”, que foi renomeada em meados do século XX para “etnomusicologia”, que se apresentou, ainda assim, como uma definição insatisfatória.

Efeitos biológicos e emocionais da música

Olhemos a obra “Musicofilia” de Oliver Sachs. Esse psicólogo conceituado sempre tomou a música como uma grande “arma” psicológica, capaz de curar/maltratar pessoas. Nesse livro, são dados grandes exemplos, devidamente justificados, do poder da música, entre eles:

· Doentes com amnésia crônica conseguiam lembrar memórias que estavam relacionadas com músicas que tinham ouvido.

· Vários estudos mostram que em fábricas os operários trabalham mais depressa e melhor quando estão a ouvir uma música que acompanhe o seu ritmo de trabalho.

De fato, a música é muito poderosa, mas de onde será que vem esse poder? Muito de esse poder vem das frequências de certos sons encontrados nas músicas, que como têm um valor de hertz parecido ao encontrado em alguns constituintes do nosso corpo, nos tornam num diapasão natural, fazendo-nos ressoar.

Essa sensação é quase imperceptível, mas faz-nos reagir inconscientemente de uma maneira muito emocional.

Neste ponto também se pode indagar acerca do fato de a música erudita ser tão pouco apreciada pelas massas, pois o fato de esta ter um efeito emocional/biológico tão “pesado” pode levar ao “medo” e desconforto por parte dos ouvintes.

Há uma relação cíclica entre o estado de espírito e a música que o sujeito está a ouvir no momento.

Assim, podemos divagar sobre aplicações da música em sítios públicos, como maneira de controle comportamental. Por exemplo, a música nos supermercados. A música dos supermercados serve geralmente propósitos manipulativos.

Se for verdade que os consumidores não gostam de multidão, também não gostam da ressonância das vozes num hipermercado vazio. Essa sensação fará com que abandonem o local mais depressa. A música de ambiente, sem palavras cantadas, resolve este problema. As músicas não devem ter cantores porque as letras iriam atrair a atenção dos clientes. Elas são usadas para que o consumidor se sinta bem, perca a noção do tempo e permaneça mais tempo no supermercado. Por outro lado, quando os supermercados usam música mais alta na hora de fecho, provocam um sentimento de desconforto nas pessoas e apressam-nas a sair.

Outro exemplo é o uso de certas frequências nas emissões televisivas. Foi descoberto que as palavras de alguns locutores da televisão se aproximam a uma frequência de 7 Hz. A frequência da ressonância parece ter um efeito sugestivo e alterante do nível de consciência e da capacidade crítica. Outra frequência crítica está perto dos 3,5 Hz, isto é, a frequência de ressonância do crânio humano….” (mais em: Academia Paranaense de Letras)

 

André Luis da Rosa – Diretor comercial – O Positivo Design

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ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP

One thought on “Projeto Alegria e Educação Musical

  • A Música é a linguagem dos deuses. Com ela tocamos a alma, os centros harmônicos das pessoas e movimentamos seus corpos.

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