Sustentabilidade

AEscolaLegal Pela Vacina

É praticamente inadmissível que pessoas com inteligência mediana ainda sejam contra a vacinação e as vacinas. Há uma clara dicotomia entre autoridade militar e autoridade científica, entre obediência a força bruta e conhecimento e razão. Porque somos pela vida AEscolalegal pela vacina.

O Publisher

São Paulo, 12/02 de 2021.

1 Minuto

Há muito os cientistas têm demonstrado que com a Ciência se pode vencer muitas guerras. Vencer uma guerra é um conceito militarizado. A palavra nos remete rapidamente à ideia de armas, e armas são ligadas imediatamente àquelas que vemos nos filmes de ação – pistolas, fuzis, metralhadoras, e as de destruição em massa: Canhões, mísseis, bombas…

Guerras e pandemias – pandemias – são situações especiais. Não acontecem a qualquer hora e em qualquer lugar. Geralmente, se dão sob condições muito especiais, surpreendem. Daí a necessidade de se estar sempre pronto, preparado. Quem vai para a guerra vai preparado. Comparar uma pandemia com uma guerra só tem sentido nestes termos: é preciso estar preparado. Minimamente.

As armas usadas pelos cientistas são eficazes. Desde as descobertas por Louis Pasteur, Albert Sabin, grandes “guerreiros” da Ciência, armados de conhecimentos, razão, pesquisa, laboratórios e incentivos muitas guerras foram vencidas com suas armas, descobertas e invenções.

Vejamos quantas lutas já se travaram e foram vencidas. A elas vamos dar nomes: Guerra contra a poliomielite, a pneumonia, a encefalite, o câncer a dengue, a malária, a gripe suína, o sarampo, a difteria, o crupe; guerra contra a AIDS, ebola, guerra contra vírus e bactérias – pequenos seres vivos que se tornam às vezes mais letais do que guerras convencionais que usam armas de fogo. Vírus são seriais killers. Não respeitam fronteiras, idade, sexo, religião, raça, nada!

#AEscolaLegal pela Vacina

Um exercício de cidadania. Um convite, uma exortação ao cuidado com a vida, a sua e a dos outros. O Brasil tem milhões de infectados pelo vírus Covid-19, mais de 232 mil mortos. Por que? Falta vacinação, falta organização, falta governo, orientação e direção. Não foram tomadas as providências a tempo, e as que foram tomadas foram erráticas; seguiram as ordens do militar que nunca foi a uma guerra (embora seja apaixonado por armas e por sua capacidade de matar – principalmente àquelas pessoas que não podem se defender!).

Uma parte da população se deixou envolver pelo aspecto emocional, pelas bobeiras e brincadeiras irresponsáveis, e no limite criminosas do presidente. Não quer tomar a vacina. Afinal, este não é um país sério, disse um general francês que a história tronou grande e respeitável.

O país é grande, em se plantando tudo dá, vive eternamente em berço esplêndido, à beira mar, contando estrelas… Bunda, sexo, carnaval, futebol e cerveja – sextas-feiras, carros… “Brasileiro, entra no esgoto e nada acontece!” Sabe para quem é este recadinho, não?

Preferiram escutar e dar likes em sites, mídia social duvidosa de gente descomprometida, que só quer ganhar dinheiro, usurários que especulam com a miséria humana, indisfarçadamente. Mas, ainda é tempo de reagir. Em vez de agir com raiva e indiferença contra estas pessoas que se deixaram levar é preciso indicar-lhes, prescrever sentidos de razão – informação verdadeira, real… Você pode negar a existência de Deus, negar a Ciência, mas não pode negar que a realidade está batendo na sua cara. Está te mostrando o estrago que é negar a vida!

Dar de ombros significa aderir à contaminação – tão ruim quanto o inimigo – o vírus é o inimigo e seus negadores – é aquele que o defende ou finge que ele não existe. Ora, o que será que ele quer, ao negar a sua existência?

Sejamos inteligentes, racionais, sensíveis, solidários! Jacarés não são assim!

Compartilhar

Redação

ÆscolaLegal é um esforço coletivo de profissionais interessados em resgatar princípios básicos da Educação e traduzir informações sobre o universo multi e transdisciplinar que a envolve, com foco crescente em Educação 4.0 e além, Tecnologia/Inovação, Sustentabilidade, Ciências e Cultura Sistêmica. Publisher: Volmer Silva do Rêgo - MTb16640-85 SP - ABI 2264/SP