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Pedro Segundo e a Educação

D. Pedro II, imperador do Brasil foi um visionário, em muito contribuindo para o desenvolvimento do Brasil. Dizem…

 

Ricardo Guedes

Belo Horizonte, 07/06/2022.

1 Minuto.

A vinda da corte de D. João VI foi um marco na história do país. Em verdade, o Brasil é o único país do mundo que, em sendo colônia, recebeu uma corte da Europa, com mais de 500 navios, imprimindo um novo ritmo e modificando seu curso histórico para sempre, com a transferência de know-how.

 

Na chegada de D. João VI no Brasil em 1808 foram instituídas as Escolas Médico-Cirúrgicas do Rio de Janeiro e da Bahia, e a Academia da Guarda-Marinha, sendo fundada em 1810 a Academia Real Militar. Essas escolas destinavam-se à formação de profissionais de que tanto precisava o governo português transladado no Brasil.     


A  Academia Real Militar foi a única instituição destinada ao ensino das engenharias no país até o ano de 1875, com o propósito de formar Oficiais de Artilharia, Engenheiros Geógrafos e Topógrafos, e Engenharias Civis. Em 1832 a Academia Real Militar foi renomeada como Academia Militar, e em 1858 como Escola Central, com os cursos de Engenharia Militar e Engenharia Civil.   

Pedro Segundo e a Educação
O terceiro rei/imperador do Brasil na foto do seu funeral. (Web)

 

Com a morte de Dom Pedro I o filho Pedro II, (denominado como “o Magnânimo”) reinou de 1831 a 1889, primeiramente sob regência e a partir de 1846 com sua maioridade.  Foram 58 anos no poder – já Luís 14 da França, conhecido como Rei Sol, Luís 14 reinou por 72 anos e 110 dias. – (N.E.)

 

De 1865 a 1870, ocorreu a Guerra do Paraguai, conflito de grandes proporções com 440 mil mortos, 100 mil brasileiros, 30 mil argentinos, 10 mil uruguaios, e 300 mil paraguaios. Na Guerra Civil Americana, de 1861 a 1865, ocorreram 650 mil mortes.

 

Após a Guerra do Paraguai, D. Pedro II imprimiu notável ritmo de desenvolvimento ao Brasil, com a reformulação em 1870 do Exército Brasileiro em bases profissionais; a reorganização do Observatório Nacional do Rio de Janeiro em 1870 para a observação científica e a demarcação de fronteiras; a criação, a partir da antiga Escola Militar, da Escola Politécnica do Rio de Janeiro em 1874, base das Universidades Federais de nosso país; e a fundação da Escola de Minas de Ouro Preto, com a vinda do francês Henri Gorceix, base do desenvolvimento da siderurgia nacional.     


Ao mesmo tempo, abriu nossas fronteiras para a imigração alemã, italiana, e japonesa (conhecido posteriormente como o Eixo – N.E)), países com problemas políticos à época, e que tanto adicionaram em desenvolvimento e tecnologias ao nosso país, na agricultura e na indústria.        

 

D. Pedro II foi destituído em 1889 com a Proclamação da República, retornando a Portugal onde faleceu em 1891.

 

Ricardo Guedes – Ph.D. pela Universidade de Chicago – CEO da Sensus

 

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Redação

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