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Água – A Escolha da Ciência

Nosso mundo vive muitas crises em suas necessidades vitais. A águacrise hídrica – é a principal crise que afeta a metrópole São Paulo e é decorrente, entre muitos fatores, da sua governança. Desta maneira, é necessário e urgente situar localmente sua relação com o global, e o que poderemos fazer a seguir.

Redação – IEA

São Paulo, 23/02/2024

1.6 Minutos.

A ciência nasceu há muitos séculos, evoluindo permanentemente. Desde os anos 1950, ela se desenvolve aceleradamente, obrigando-nos neste novo início de século XXI a fazer a escolha: de um lado, aceitar que são as mudanças climáticas causadoras dos impactos naturais que podem ser mitigadas por novas tecnologias. Por outro, reconhecer que nossas intervenções na natureza foram guiadas por objetivos econômicos e lucro (egoísmo), exigindo urgente mudança de nossos hábitos e comportamentos.

Início da crise hídrica  – O planeta possui alguns elementos fundamentais que convivem entre si: o ar, o clima, a água, a terra e os oceanos. Esses elementos não prescindem uns dos outros, em que pesem nossa arrogância, nosso descuido, nosso descaso. Eles são um organismo vivo.

O mal uso de um desses elementos causa dificuldades e tragédias naturais. Sabemos que todos esses elementos estão afetados, sendo exauridos e usados sem critério pelo homem, colocando em risco nossa sobrevivência.

Água - A Escolha da Ciência
                                           Água – A Essência da vida – Em perigo. (Img Web)

O animal humano utiliza o estratagema filosófico de separar a ética da moral e assim explorar acima dos limites permitidos todos os recursos da natureza da qual faz parte. Contudo, para sua infelicidade ainda acredita que nosso atual estágio científico lhe permite abusar do que é oferecido. Ignorante, imagina que a ciência encontrará a tecnologia necessária para resolver todos os nossos problemas ambientais antes de uma catástrofe ambiental irreversível.

Nada está mais errado. E prevenir?

Portanto, comecemos por enfatizar que as mudanças climáticas somente são percebidas e sentidas no transcurso de milhares de anos. A história, depois da descoberta (ou invenção?) da escrita, tem cerca de três mil anos. Ou seja, nossos saberes e experiências comprovadas com as questões climáticas e ambientais estão restritos aos últimos 150 anos, quando se inicia o acompanhamento de muitas das ocorrências na natureza (clima, terremotos, oceanos e atmosfera).

Entretanto, o planeta Terra continua sua vida e seu processo evolutivo. Cientistas preveem em alguns milhares de anos, independentemente das nossas intervenções antrópicas, o que faremos, ou, pior, deixaremos de fazer, com respeito às necessárias mudanças no uso dos recursos naturais. Assim, conforme preveem cientistas e climatologistas, no prazo de centenas de milhares de anos viveremos uma nova era glacial.

O Pop não é agro

Deste modo, torna-se necessário perguntar: quais foram nossas mais lamentáveis intervenções na natureza? Com certeza, primeiramente, o uso de florestas (madeira) para geração de energia. Depois, a prática intensiva pela agricultura para produção de alimentos, e desde poucos anos, para os agronegócios (vegetal e pecuária).

O intensivo uso de energias fósseis, com aproveitamento do carvão mineral e petróleo. Acredita-se que esse ciclo ainda dure mais alguns séculos, pois são grandes esses depósitos e já buscamos petróleo em altas profundidades oceânicas, como é a exploração do pré-sal.

Entretanto, nesse caso, não se pode deixar de dizer que remanescentes de florestas foram salvos, desde meados do século XIX, pelo uso da energia fóssil e pelo progresso do conhecimento científico dos últimos cinquenta anos…

 

Para saber mais leia a íntegra do artigo aqui.

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Redação

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