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Não Precisa ser Especialista

‘Quanto mais tempo os alunos passam nas escolas, mais desenvolvidas ficam as suas diversas inteligências’, diz Secretário da Educação de São Paulo.  “Jêniu”! Inovações assumem o repertório das privatizações. Uma das discussões foi sobre Ensino em tempo integral. Só agora?

Redação.

São Paulo, 10/2022.

1 Minuto.

Ainda sobre a Educa Week 

A educação pública e seus aspectos emergentes foram amplamente debatidos por 5 dias na Educa Week durante o painel “Inovações no setor público”, que aconteceu na Unibes Cultural, em São Paulo.

O ensino em tempo integral,  cuja discussão se inicia em resolução do MEC em 2010, permite um currículo ampliado garantindo o desenvolvimento do aluno em todas as suas dimensões – intelectual, física, emocional, social e cultural, aliás, foi defendido por todos os painelistas. Isso porque, além de contribuir para a formação plena do estudante, como indivíduo, ainda trabalha suas capacidades intelectuais e socioemocionais. “Quanto mais tempo os alunos passam nas escolas, melhor desenvolvidas são as suas diversas inteligências”, afirmou Hubert Alquéres, secretário da Educação do estado de São Paulo.

Alquéres destacou, ainda, a importância do protagonismo dos alunos, que será ainda mais estimulado com o novo ensino médio. O debate reuniu, além de Alquéres, Renato Feder (secretário de educação do Paraná), Vasti Ferrari (gestora de educação da prefeitura de Jundiaí) e Eliane Doratiotto Endsfeldz (secretária de educação da Prefeitura da da Estância de Atibaia). A mediação ficou a cargo de Telma Holanda, fundadora e gestora da Diálogos Viagens Pedagógicas.

Entre os painelistas foi consenso que, ainda que na esfera pública existam muitos desafios para a implementação da nova grade curricular, o esforço precisa ser viabilizado. “Uma das grandes prioridades é a formação dos professores, fundamental para este processo de transformação do ensino médio ocorrer”, afirmou Renato Feder, secretário de educação do Paraná.

Sobre os professores, os especialistas defenderam a importância de que eles sejam alocados em uma única escola, em prol de mais qualidade no ensino-aprendizagem e, também, para que consigam conquistar maior autonomia pedagógica, flexibilizando conteúdos e abordagens, para uma experiência didática enriquecedora.

O professor, assim, ganharia um papel também de mentor, apto a formar cidadãos e impulsionar os alunos em direção a uma postura crítica, acompanhando as questões individuais e dando vazão ao que melhor funciona no aprendizado de cada estudante.

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Redação

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