Guerra por Dinheiro e Riqueza

Até onde se pode ler e entender através dos noticiários, história e comparações entre a guerra da Rússia contra EUA/OTAN, os santos estão mortos e/ou morrerão em breve, aos montes. Logo eles que não querem participar da dança selvagem promovida pelos interesses inconfessáveis dos promotores. 

Redação

São Paulo, 01/03 de 2022.

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Dados e informações dão conta de que juntos os 2 países (grupos de países) detêm a capacidade de destruir o planeta Terra superior a 50 vezes, somados os seus arsenais de armas e ogivas nucleares. Isto em consideração à Europa – OTAN e EUA de um lado como um só bloco, e a  Rússia – que ao ver o esfacelamento da União Soviética perdeu o controle sobre diversos artefatos bélicos de grande poder de destruição, que acabaram nas mãos dos antigos países satélites do pacto.

A queda do muro de Berlin espalhou o poder de fogo para diversas das repúblicas unidas, inclusive na Ucrânia, ela mesma detentora de razoável poder de ataque nuclear, ainda que em menor número do que a Rússia.

Deixando as armas de lado, e os bilhões de dólares, euros e rublos que elas traduzem em investimentos, orçamentos públicos e riquezas produzidas pelas sociedades diretamente envolvidas (e nas indiretamente também) na disputa, passemos ao que de fato interessa. Ou seja, o que move as forças da OTAN na direção da Rússia, via Ucrânia.

Recursos materiais como petróleo, gás natural e derivados, trigo, milho e fertilizantes para citar o conhecido, sem esquecer o conhecimento, o know how acumulado das pesquisas pela corrida espacial e desenvolvimento industriais, dentre elas da informática, são cobiçados pelo Ocidente há muito tempo. Na verdade, há inúmeros trabalhos e investimentos realizados em conjunto entre os blocos, mas existe também muito material sensível e estratégico que não deve cair em mãos estranhas.

É justamente o arsenal de armas táticas, mísseis convencionais e carregados de ogivas nucelares, tanques e canhões, obuses e metralhadoras, radares, aviões interceptadores e de ataque, lançadores individuais e de plataforma que saiu do controle central da URSS (hoje simbolizada concretamente pela Rússia) e contém excepcional quantidade de tecnologia embarcada (softwares e IA de altíssimo nível).

Para se ter uma ideia, nos EUA um uniforme de um soldado norte-americano da infantaria básica, daqueles que se veem nos filmes, rapazes bonzinhos, defensores da liberdade e da democracia do tio Sam, cuja família ficou no interior do país enquanto ele vai à guerra contra o mal, custa em média 25 mil dólares. Um avião russo do porte dos Mig 25, sétima geração não fica por menos 40 milhões de dólares.

Uma ‘metralhadora’ ou fuzil tático de assalto AR15 de 2 quilos e carregadores de 30 cartuchos, ou uma M16 norte americano de plataforma, e carabinas AS M4 que se dizem exclusivos das forças armadas do Brasil, mas que pode ser contrabandeado por traficantes e milícias custa em média 40 mil reais, mas lá pode ser encontrado por 3 mil dólares, em média. Já os famosos AK47 de fabricação russa tem preço bem mais acessíveis, mas não são facilmente encontradas (estão mais para as tropas iraquianas, iranianas e orientais.)

Porém, todas são absolutamente letais e capazes de atravessar portas e paredes. Os EUA derivam, mais de 700 bilhões de dólares anuais para suas forças armadas. A Rússia fica bem atrás disso, mas ainda assim tem o segundo maior exército com poder armado do planeta.

Este infográfico abaixo dá uma ideia da distribuição estas armas pelo continentes euroasiático e o poderio mortal que atualmente se opõem nas fronteiras. EUA – OTAN e Rússia.

O problema é muito grave e se espalha por outras vias, ramos da tão famigerada guerra híbrida  – energia, fome, alta de preços, corrupção, ataques e terrorismo cibernético são só alguns reflexos imediatos do tempo atual.