Vício em Celular Online
O Brasil fica atrás somente da Malásia, Arábia Saudita e China. Os maiores viciados em aparelhos celulares. Mas, como tudo, o país ainda vai experimentar novas adições. Novos vícios, novos problemas. O que nos leva à necessidade de educar os usuários no melhor aproveitamento da ferramenta.
Redação
São Paulo, Dezembro de 2023
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A quantidade de smartphone cresceu substancialmente na última década, sendo que mais da metade de toda população do planeta já possui um dispositivo. Nos países desenvolvidos, a taxa é ainda maior, mais de 80% da população já possui um smartphone. Dados divulgados pelo cupon.valido segundo pesquisa da McGill University do Canadá.
Com a maior disponibilidade, cresce também um problema, o vício em smartphones. O uso indiscriminado do smartphone, tem sido associado a deficiências cognitivas, dificuldade no estudo, piora na qualidade do sono, e em alguns casos até na depressão. “Portanto, temos um problema Huston!”
Brasileiros não escapam deste problema contemporâneo. Estamos em 4º no ranking dos países com mais viciados em smartphones. É o que revela um estudo feito com dados da Universidade McGill.
O Brasil fica atrás somente de 3 países: Malásia, Arábia Saudita e China. Já os países com menos viciados, são a França e a Alemanha.
Por que existem tanto viciados em smartphones no Brasil?
Os pesquisadores citam que normas sociais variadas e expectativas culturais influenciam na importância que os indivíduos atribuem a permanecer em contato constante por meio de smartphones.
Países com uma “cultura mais coletivista” até certo ponto, como o Brasil, onde as conexões interpessoais são altamente valorizadas, podem apresentar taxas mais elevadas de vício em smartphones. Principalmente por passar mais tempo em redes sociais com os amigos e familiares.
Por outro lado, culturas individualistas (como a Alemanha), que priorizam a autonomia pessoal, podem demonstrar taxas mais baixas de dependência de smartphones.
Como tratar o vício de smartphone?
Contudo, o tratamento pode ser abordado de diversas maneiras, sendo as principais:
*Definição de limites de tempo máximo gasto no uso do smartphone por dia.
*Controle de notificações, desativando todas as notificações desnecessárias, e reduzindo a tentação de verificar o dispositivo a todo momento.
*Distância física do aparelho, seja deixando em outro cômodo ou fora do alcance das mãos, principalmente na hora do estudo, do trabalho ou de dormir.
*Portanto, caso o vício esteja afetando negativamente a saúde física ou mental, é interessante considerar a ajuda profissional de saúde ou terapeuta.
Fonte: Universidade McGill