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Brasil-Suíça na Amazônia

O ‘Legado Suíço-Brasileiro na Amazônia: Arte, Ciência e Sustentabilidade’ será apresentada no Museu Catavento em São Paulo.

Redação

São Paulo, 22/02/2024

2.8 Minutos.

A Embaixada da Suíça no Brasil e o Consulado-geral da Suíça em São Paulo apresentam a exposição “O Legado Suíço-Brasileiro na Amazônia: Arte, Ciência e Sustentabilidade” no Museu Catavento. O projeto é em parceria com o Museu Paraense Emilio Goeldi e a Associação Cultural e Artística Oswaldo Goeldi, a partir do dia 2 de março de 2024. Aberta ao público durante dois meses.

A exposição, que retrata a cooperação suíça na região amazônica e já foi exibida em Belém, Brasília e Porto Alegre, estará aberta de 2 março a 30 de abril de 2024, no Museu Catavento, da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Estado de São Paulo. Marcando a agenda de sustentabilidade e meio ambiente da Suíça no Brasil, a mostra apresenta acervos que remontam ao século XIX. Celebra o apoio da Suíça para a proteção do meio ambiente por meio de distintos programas internacionais. Em outubro de 2023, o país doou uma primeira contribuição imediata ao Fundo Amazônia.

Com tecnologia de realidade aumentada, a exposição apresenta o trabalho de Emílio Goeldi – renomado cientista suíço que chegou ao Brasil no final do século XIX . Emilio veio desenvolver pesquisas e estudos sobre a biodiversidade amazônica e sua trajetória das atividades está registrada no Museu Paraense bem como as contribuições da Suíça, pela proteção do meio ambiente e da sustentabilidade.

Relações e cooperação 

A Suíça e o Brasil possuem uma longa história de cooperação em vários âmbitos nos mais de 200 anos de relações bilaterais. A exposição celebra o compromisso histórico da Suíça com a região amazônica nos âmbitos artístico, cientifico e da sustentabilidade. Ela destaca a trajetória e o trabalho impactantes do zoólogo naturalista suíço Emílio Goeldi e do artista modernista Oswaldo Goeldi, filho de Emílio Goeldi.

Agradecemos o apoio do Governo do Estado de São Paulo e, particularmente, à Secretaria da Cultura e ao Museu Catavento. Eles permitiram trazer essa exposição para a maior cidade do Brasil, instituição emblemática para a ciência e a pesquisa”, declara o Embaixador da Suíça no Brasil, Pietro Lazzeri.

A mostra está ancorada em três eixos principais – Legado, Atualidade e Futuro, e reflete sobre o papel da arte na difusão do conhecimento científico. Um dos objetivos é reforçar a importância da preservação do ecossistema vital e ser uma celebração da cultura, ciência e sustentabilidade suíço-brasileira na Amazônia”, afirma a curadora Lani Goeldi.

Suíça-Brasil na Amazônia
 Pássaros da Amazônia – Arte de Emilio Goeldi (Img. Web)
Núcleos da exposição: Fauna, de Emílio Goeldi, e Flora, de Oswaldo Goeldi

Fauna” traz 48 pranchas em metacrilato com desenhos de 337 espécies de aves amazônicas, catalogadas em 1900 por Emílio Goeldi (1859-1917). Neste período ele dirigiu o antigo Museu Paraense de História Natural e Etnografia, posteriormente denominado Museu Emílio Goeldi, em sua homenagem.

O público poderá conhecer os aspectos principais da vida e da história deste destemido naturalista suíço que se deslocou até a Amazônia com a esposa e seis filhos, para realizar um sonho: pesquisar as espécies brasileiras, com as mais ricas variedades ornitológicas do mundo.

Além de painéis e vitrines com objetos, um vídeo permite acessibilidade de áudio e descrição em libras. Por meio da tecnologia de realidade aumentada, os visitantes poderão ver as aves em movimento. 

Flora” traz 22 xilogravuras, com a temática de flores do Brasil, obras realizadas pelo filho de Emílio Goeldi, Oswaldo Goeldi (1895-1961), considerado um dos mais influentes gravadores brasileiros.

Suíça-Brasil na Amazônia
        Xilogravura de Oswald Goeldi. (Img. cedida)

O Museu Emílio Goeldi completou em outubro de 2023, 157 anos de existência, uma instituição que procura entender a dinâmica socioambiental da Amazônia.

Às vésperas da COP30, temos um trabalho estratégico a desenvolver, no levantamento das principais questões que envolvem a floresta  e propor soluções para sua conservação”, complementa Nilson Gabas Junior, diretor do Museu Paraense Emilio Goeldi, Instituto de Pesquisa do Ministério da Ciência e Tecnologia e Inovações, localizado em Belém, Pará.

Serviço

Depois de São Paulo, a exposição seguirá para Florianópolis e Rio de Janeiro, ainda em 2024, e encerra o percurso em Belém do Pará, por ocasião da COP30, em 2025.

Neste link (clique) as fotos e vídeo

 

 

Museu CataventoDe 3ª a domingo, das 9h às 17h (bilheteria fecha às 16h) –
Local:
Av. Mercúrio – Parque Dom Pedro s/n – Centro –
Ingressos: R$ 18 inteira / R$ 9 meia / gratuito para crianças até 7 anos e público em geral, às terças-feiras – Estacionamento no local.

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Redação

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